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Problemas neurológicos atingem 80% dos pacientes internados por Covid-19


A Covid-19 pode gerar uma série de sintomas, e vários deles estão relacionados ao cérebro, como dor de cabeça, confusão, perda de olfato e paladar. Após uma análise ampla de mais de 3 mil pacientes infectados pelo novo coronavírus, cientistas internacionais observaram que oito em cada 10 pessoas hospitalizadas com a doença desenvolvem algum desses problemas neurológicos. Os pesquisadores também constataram que os indivíduos com complicações neurais têm probabilidade seis vezes maior de morrer, quando comparados aos que apresentam essas alterações. Os dados fazem parte do maior estudo sobre o tema feito até o momento, publicado na última edição da revista especializada Jama.

“Logo no início da pandemia, tornou-se aparente que um bom número de pessoas que estão doentes o suficiente para serem hospitalizadas também desenvolvem problemas neurológicos”, afirma, em comunicado, Sherry Chou, principal autora do estudo e professora-associada da Escola de Medicina da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos. “Um ano depois, ainda estamos lutando contra um inimigo invisível desconhecido, e, como em qualquer batalha, precisamos de informações. Temos que aprender o máximo que pudermos sobre os impactos neurológicos da Covid-19 em pacientes que estão ativamente doentes e em sobreviventes”, complementa a pesquisadora.

Em busca dessas informações, Chou e sua equipe deram início a um estudo com dados de adultos em todos os continentes, exceto na Antártica. Os especialistas avaliaram um grupo de 3.744 pacientes hospitalizados em função da infecção pelo novo coronavírus em 13 países, sendo que 82% apresentavam sintomas neurológicos autorrelatados ou identificados no local de tratamento. Quase quatro em cada 10 pacientes relataram ter dor de cabeça e aproximadamente três em cada 10 disseram que perderam o olfato ou o paladar.

Das síndromes diagnosticadas nos hospitais, independentemente de o paciente estar ciente do problema, a encefalopatia aguda foi o problema neurológico mais comum, afetando quase metade dos avaliados, seguida pelo coma (17%) e pelos derrames (6%). “A encefalopatia aguda é, de longe, o sintoma mais comum que vemos na clínica”, enfatiza Chou. “Os pacientes com essa complicação podem estar em um estado sensorial alterado, ter problemas de consciência ou não se sentem como eles próprios e agem de forma confusa, delirantes ou agitados”, detalha.

Fonte: Diário de Pernambuco

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