Em visita às obras da Arena Pernambuco neste domingo, o governador de
Pernambuco, Eduardo Campos, justificou o teor da propaganda do PSB nos
meios de comunicação, desconversando sobre a sua possível candidatura na
disputa presidencial em 2014. Campos e afirmou que o interesse é apenas
na propagação dos ideais do partido no âmbito nacional.
"Todo partido tem o direito de propagar as suas ideias e o PSB está
fazendo o que sempre fez, não há novidade, nem ilegalidade. Minhas
audiências e palestras com o Banco Interamericano de Desenvolvimento
(BID) ou com especialistas vêm do desejo de dialogar sobre variados
temas que nos interessam e que nos nos norteam na preocupação do futuro
do País. Assim é comigo, com a presidente Dilma Rousseff ou com qualquer
brasileiro", disse o governador.Campos garantiu que esses debates e reuniões não têm nenhuma relação
eleitoreira, apesar de poderem estar servindo de base para a formação da
cartilha de propostas de uma possível candidatura. "No dia que a
discussão política for baseada apenas em eleição, a coisa ficará chata e
sairá da realidade e dos interesses da sociedade", ponderou.
Sobre a declaração do possível concorrente de Campos à presidência,
Aécio Neves (PSDB-MG), de que o PSB estaria no divã, por não saber se é
base ou oposição do governo Dilma, o socialista apontou o posicionamento
do seu partido, sem deixar de abrir possibilidades de embate em 2014.
"O PSB forma a base do governo Dilma Rousseff, está muito claro isso. No
entanto, nós também estamos pensando no futuro", afirmou.
Questionado sobre a vinda de Dilma na inauguração do estádio, o
governador disse que a presidente é esperada em maio. "Combinamos que no
primeiro evento-teste, dia 14 de maio, na partida dos operários, a
presidente não virá. Dilma é esperada no amistoso do Náutico, no segundo
evento-teste, do dia 22 de maio".
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