A Operação Rota Final, uma ação conjunta entre as polícias Civil e
Militar, foi deflagrada nesta sexta-feira (27) para prender um grupo
suspeito de formação de quadrilha, roubo, furto e adulteração de sinais
identificadores de veículos, falsificação de documentos e receptação. Um
total de 115 policiais participa da operação. A ação está acontecendo
nos municípios de Camaragibe, Igarassu, Caruaru, Belo Jardim, Lajedo e Jupi, em Pernambuco, e ainda em João Pessoa, na Paraíba.
A quadrilha já havia sendo investigada desde dezembro do ano passado.
De um total de 14 mandados de prisão preventiva expedidos pela Vara
Criminal do Recife e Comarca de Itapissuma,
cinco já haviam sido cumpridos. Na manhã desta sexta, mais seis pessoas
foram presas por conta dos mandados. Outras duas pessoas foram presas
em flagrante. De acordo com Osvaldo Moraes, chefe da Polícia Civil,
foram cumpridos mandados de busca e apreensão, resultando na apreensão
de carros, dinheiro e armas. A quantidade ainda não foi divulgada pela
polícia.
Segundo a polícia, os suspeitos roubavam os carros e levavam para o
interior do estado, onde eram clonados e adulterados o número do chassi e
da placa. Eles ainda confeccionavam novos documentos com a ajuda de um
integrante da quadrilha que era funcionário do Detran da Paraíba.
Esses veículos eram destinados aos receptadores que os revendiam. De
acordo com Moraes, era um crime feito profissionalmente de tal modo que
só é possível reconhecer o carro como clonado com perícia. Os automóveis
voltavam para o mercado de forma “regular” porque tinham um novo
documento.
Os presos estão sendo levados para a Coordenação de Operação e Recursos
Especiais (Core), na Rua Lourenço de Sá, no bairro de São José, centro
do Recife. As investigações são conduzidas pelo Departamento de
Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri), através da Unidade de
Roubos e Furtos de Veículos.
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