Em meio à crise política e o desgaste na relação entre os Poderes Legislativo e Executivo, especialmente entre o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e a presidente Dilma Rousseff, a semana foi de sucessivas derrotas para o peemedebista, tanto no Congresso Nacional quanto no Supremo Tribunal Federal.
A última terça-feira (15) começou com ação de busca e apreensão da Polícia Federal na residência oficial da Presidência da Câmara, dentro da Operação Lava Jato. Cunha recepcionou agentes da PF às 6h. Os policiais também fizeram buscas no escritório e na casa do deputado, no Rio de Janeiro.
No mesmo dia, o Conselho de Ética da Câmara aprovou, depois de sucessivos adiamentos e manobras, a continuidade do processo que investiga o peemedebista por suposta quebra de decoro parlamentar.
Na quarta (16), a situação de Cunha se agravou ainda mais: a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu o afastamento do deputado do mandato de deputado federal e do comando da Câmara.
Já na quinta (17), o STF derrubou o rito de impeachment da presidente Dilma Rousseff que o peemedebista havia fixado, inclusive anulando a eleição da chapa formada pela oposição para a comissão especial que dará parecer sobre a continuidade ou não do processo.
Do G1 Brasilia
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