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Assassino confessa ter estuprado Alice Seabra

Antes de ser assassinada, Maria Alice de Arruda Seabra, de 19 anos, foi dopada e estuprada pelo padrasto, o operário de construção civil Gildo da Silva Xavier, 34, assassino confesso da jovem. A declaração foi feita nesta quinta-feira durante depoimento dele na sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). A confissão foi detalhada, nesta tarde, pela delegada Gleide Ângelo, responsável pelas investigações. Gildo Xavier será indiciado por sequestro, estupro, homicídio e ocultação de cadáver. Se for condenado nas penas máximas, poderá pegar até 48 anos de prisão. O padrasto já foi encaminhado ao Centro de Observação Criminológica e Triagem (Cotel), em Abreu e Lima.

No depoimento, o suspeito contou que o estupro aconteceu dentro do carro alugado por ele, às margens da BR-101 Norte, em Paulista, ainda na tarde da sexta-feira passada, quando Alice deixou a casa onde morava com ele iludida sobre uma proposta de emprego em Gravatá. Gildo disse também que antes do crime perguntou porque ela teria feito a tatuagem no antebraço com o nome do pai em hebraico, mas negou ter decepado a mão da vítima. 

O ajudante de pedreiro falou que sentia desejo pela enteada há três anos. Ele era casado com a mãe da jovem há 15 anos e ajudou a criar Maria Alice. "Ele disse que ela começou a chamar a atenção dele quando ficava em casa de camisola e ele via que o corpo se transformou. O desejo começou quando ela fez 16 anos, mas ainda assim ele disse que nunca fez nada. Nem no quarto dela entrava. Só ficava olhando e tentado ver alguns lances do corpo dela. Há dois meses, ele disse que veio a vontade de, realmente, abusar dela. E começou a planejar como faria isso", informou a delegada. De acordo com Gleide Ângelo, a ideia dele era abusar da jovem e depois abandoná-la em algum canto e desaparecer. Na conversa, ele acrescentou que antes dos crimes deu rupinol para a vítima.

O depoimento durou cerca de três horas e terminou no início da tarde desta quinta-feira. As informações prestadas pelo suspeito ainda serão confrontadas com os resultados dos exames feitos no cadáver da vítima e a perícia que será realizada no veículo. O teste será realizado na noite desta sexta-feira utilizando luminol, uma substância que aponta possíveis vestígios de sangue.

Além disso, uma camisa branca encontrada enrolada na cabeça da vítima passará por análises no Laboratório de Genética Forense. O corpo de Maria Alice foi localizado na tarde desta quarta-feira, sem a mão esquerda, vestido com uma bermuda amarela e uma camiseta vermelha, e o rosto coberto por uma camisa branca. Depois de cinco dias desaparecida, foi encontrada sem vida em um canavial do Engenho Burro Velho, no km 28 da BR-101 Norte, em Itapissuma. O local foi indicado pelo padrasto da jovem.

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