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BONNER ALIVIA, MAS MARINA SE ENROLA COM JATO

A esperada entrevista com Marina Silva no Jornal Nacional começou quente, entrando no tema inevitável das irregularidades no uso do jatinho, mas a atuação de William Bonner deixou a desejar, em comparação com os encontros anteriores, com os candidatos Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB).
Bonner questionou a candidata do PSB a presidente sobre a aeronave na qual viajava Eduardo Campos. Marina disse que o pagamento do aluguel do jatinho seria feito pelo Comitê Financeiro da campanha. Ela afirmou também que não sabia que as empresas dos proprietários eram "laranjas". 
Marina disse ainda que a situação do avião está sendo investigada pela Polícia Federal e recorreu à memória de Eduardo Campos. "Espero que não se cometa injustiça contra Eduardo Campos", afirmou. 
William Bonner retrucou: "a senhora fala em nova política, mas utiliza o mesmo argumento de seus adversários, de que não sabia de nada". 
Ela disse que não perdeu a coerência e que sempre manteve a mesma forma de lidar com todas as situações. "Neste momento, queremos todos os esclarecimentos. Pedimos o avião emprestado. E isto seria pago posteriormente. Esperamos que a PF investigue, porque eu, assim como todos os brasileiros, quero respostas", ressaltou.
A partir daí entrevista mudou de tema e seguiu sem grandes sobressaltos. Patrícia Poeta questionou o fato de Marina ter ficado em terceiro lugar nas eleições de 2010 no seu Estado natal, o Acre. Marina Silva demonstrou irritação e disse que Patrícia Poeta não a conhece bem e não conhece a função de senador. Marina tentou minimizar o resultado da eleição passada e afirmou que enfrentou situações difíceis em seu Estado.
Bonner mudou de assunto. Ele afirmou que o candidato a vice-presidente de Marina, o senador Beto Albuquerque (PSB), tem posições conflitantes com as bandeiras que ela defende. A candidata minimizou ao dizer que tem uma trajetória de "trabalhar com os diferentes". 
Questionada sobre o fato de Albuquerque ter sido um dos principais articuladores no Congresso da aprovação da medida que permitiu o plantio da soja transgênica, Marina disse que eles são diferentes. "Há uma lenda de que sou contra os transgênicos, mas isso não é verdade. Eu defendia o modelo de coexistência [entre transgênicos e não transgênicos]. Infelizmente, não passou", declarou.

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