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Dilson Peixoto: “O PSB pensa que tem o monopólio da participação popular”‏

Crédito da foto: Assessoria/Divulgação
O ex-presidente do PT de Pernambuco Dilson Peixoto rebateu de forma veemente nesta terça-feira (17) as críticas feitas pelo deputado federal socialista Danilo Cabral, em declarações dadas à imprensa, contra o Projeto Pernambuco 14, comandado pelo senador Armando Monteiro (PTB), pré-candidato a governador do Estado. Em entrevista de rádio, Peixoto classificou a postura de Danilo Cabral de arrogante e petulante.

“Eles se arvoram a deter o monopólio da participação popular. Quem inventou ouvir o povo não foram os gregos. Quem inventou foi o PSB, na gestão de Eduardo Campos”, ironizou o petista. “Agora, você dizer que fazer o Pernambuco 14 é copiar o que foi feito por Eduardo, o que vamos dizer agora? Que Eduardo copiou o PT, que implantou o Orçamento Participativo, ainda nos anos 80? Essa situação chega ao ponto de ser ridícula.”

“Lembro o que minha avó dizia: quer conhecer alguém, dê poder a ele. E, lamentavelmente, para algumas pessoas do PSB, o fato de estarem no poder lhes tem feito muito mal. É um pensamento extremamente arrogante, de uma petulância que, sinceramente, fazia muito tempo que eu não via”, declarou Peixoto.

Dílson Peixoto aproveitou para lembrar que o Pernambuco 14 é um instrumento de participação popular. “Foi uma sugestão extremamente correta do senador Armando Monteiro: ao mesmo tempo em que se começa a elaborar as linhas gerais de um programa de governo, ouvir o povo. Foi isso que foi feito. A população foi convocada e 26 mil pessoas participaram desse processo e fizeram suas sugestões”, prosseguiu o petista.

O ex-vereador salientou que as mais de 5 mil propostas apresentadas nas plenárias do Pernambuco 14 serão a base do programa de governo de Armando. “Estas sugestões estão sendo encaminhadas à equipe, que está ouvindo técnicos e elaborando o plano de governo”, enfatizou. “Na verdade, ouvir o povo é fundamental. Isso é que estamos fazendo. Se alguém já fez antes ou vai fazer no futuro, cabe a cada um exercer seu governo ou a sua elaboração de propostas da maneira que entender. O senador Armando Monteiro, nós do PT e os partidos aliados entendemos que esta é a melhor maneira.”

DEFESA - Dílson Peixoto também rejeitou as declarações de Cabral a respeito de o senador Armando Monteiro só saber ouvir empresários: “É aquela velha história: quando está do lado deles, é um empresário progressista. Era assim que o pai de Armando (o ex-ministro Armando Monteiro Filho) foi tratado quando foi candidato a senador na chapa de Miguel Arraes. Foi assim que Armando foi tratado em 2010 na campanha com Eduardo. Um empresário progressista e um grande deputado federal. Hoje, Armando virou um patrão que só sabe falar com patrão”.

O petista aproveitou para fazer um apelo pela politização do debate. “É lamentável esse modo de se fazer política: quem não está do meu lado, tem que ser destruído. Mas o povo de Pernambuco sabe quando alguém assume níveis exorbitantes de arrogância e de petulância e vai saber dar a o devido julgamento em outubro”, finalizou Dílson Peixoto.

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