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MPPE quer Polícia Federal no caso do promotor assassinado


A Polícia Federal deve assumir as investigações sobre a morte do promotor Thiago Faria Soares, 36 anos, assassinado em 14 de outubro do ano passado, no município de Itaíba, no Agreste do estado. O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) enviou um pedido de federalização ao Ministério da Justiça para que o caso passe a ser investigado por um delegado da PF. As divergências entre o MPPE e a Polícia Civil sobre esse inquérito tiveram seu estopim no mês passado, quando a Associação do Ministério Público de Pernambuco (AMPPE) divulgou uma nota criticando o trabalho da polícia. Os promotores afirmaram que o caso não estava sendo tratado com a merecida atenção. Dois delegados do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) estão à frente das investigações, que ainda são marcadas por muitas dúvidas.

O promotor foi morto a caminho do trabalho. Ele estava acompanhado da noiva, a advogada Mysheva Martins, e de um tio dela, quando um carro com três ocupantes pararam ao lado do veículo do promotor na rodovia PE-300, entre as cidades de Águas Belas e Itaíba, e um deles fez vários disparos. Thiago morreu na hora. A noiva e o tio escaparam ilesos. Uma força-tarefa foi montada para prender os suspeitos e a apuração corre em segredo de Justiça.

Os promotores do Gaeco já estiveram com o superintendente da PF em Pernambuco, delegado Marcello Diniz Cordeiro, para informar que eles pretendem direcionar a continuação do inquérito para os agentes federais. A resposta, no entanto, só será conhecida quando o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, der o seu parecer. Segundo o chefe da Polícia Civil do estado, delegado Osvaldo Morais, há cerca de 15 dias os delegados responsáveis pelo inquérito pediram ao MPPE, mais uma vez, a prorrogação do prazo. O pedido ainda não foi atendido. “Oficialmente, não fomos informados sobre esse pedido de investigação pela Polícia Federal, mas o inquérito está há duas semanas com os promotores que estavam trabalhando em conjunto com os delegados. Foi pedida a ampliação do prazo, mas não tivemos resposta”, afirmou Morais.

Entre as pendências que emperram a conclusão da investigação da PC estão a liberação do laudo da reprodução simulada da morte do promotor feita no dia 23 de dezembro do ano passado, além dos resultados de todas as perícias solicitadas ao Instituto de Criminalística (IC). A previsão da entrega do resultado da reconstituição é a primeira quinzena deste mês. Desde o início das investigações, apenas um homem foi preso, por suspeita de ser o executor do promotor. O agricultor Edmacy Cruz Ubirajara passou 60 dias sob custódia no Cotel e foi solto por falta de provas. O cunhado dele, o fazendeiro José Maria Pedro Rosendo, apontado pela polícia como o mandante do assassinato, está com a prisão decretada e segue foragido apesar do Disque-Denúncia estar oferecendo recompensa de R$ 10 mil por informações que levem à sua captura.

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