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Eduardo Campos e João Lyra fazem últimos acertos hoje

O governador Eduardo Campos (PSB) e o vice, João Lyra Neto (PSB), fazem uma reunião decisiva hoje para fechar os acordos da transição, em meio a um clima tenso entre lideranças políticas e cargos comissionados. Os dois se encontraram no lançamento do Portal do Instituto Miguel Arraes, ontem, mas não tiveram a conversa definitiva sobre as mudanças que ocorrerão no secretariado. Segundo informações de bastidores, o certo é que pelo menos oito titulares do primeiro escalão devem deixar os cargos na próxima semana, abrindo espaço para as indicações do vice, que assumirá o lugar de Eduardo a partir do dia 4 de abril após ele se desincompatibilizar do cargo para concorrer ao Palácio do Planalto.
Há versões distintas entre palacianos sobre o clima da transição. Lyra disse ontem, num evento da Assembleia Legislativa, que o novo secretariado será anunciado dia 2 de abril e manterá o perfil da aliança que hoje dá suporte a Eduardo. Mas ainda não se sabe qual o grau de lealdade que o vice manterá com o futuro presidenciável: se ele vai dar, realmente, continuidade ao governo de Eduardo e apoiará, sem mágoas, a candidatura do secretário estadual da Fazenda, Paulo Câmara, ao governo do estado.
Segundo parlamentares em reserva, além de Paulo Câmara, as saídas praticamente confirmadas são de Tadeu Alencar (Casa Civil), Danilo Cabral (Cidades), Milton Coelho (Governo), Antônio Figueira (Saúde), Evaldo Costa (Imprensa), Sérgio Xavier (Meio Ambiente), Mário Cavalcanti (Casa Militar), além de Renato Thiébaut (Gabinete do Governador). Desses, no entanto, apenas três devem disputar mandatos legislativos - Tadeu, Danilo e Evaldo Costa. Esse último será candidato a deputado federal pela Paraíba, enquanto Tadeu e Danilo concorrerão às vagas federais de Pernambuco.
Nomes anteriormente cogitados para o Legislativo, como Milton Coelho, Figueira e Sérgio Xavier, devem assumir papeis na campanha de Eduardo. Essa decisão começou a ser cogitada após os socialistas fecharem as contas e avaliarem que a chapa de deputados federais ficou muito %u201Cpesada%u201D, o que dificultaria ao governador honrar compromissos assumidos com outros deputados como Jarbas Vasconcelos (PMDB), Edgar Moury (PMDB), Carlos Eduardo Cadoca (PCdoB), Luciana Santos (PCdoB), Augusto Coutinho (SDD) e Mendonça Filho (DEM).
Em meio à transição, Eduardo manteve as articulações nacionais. Ontem, além de o PSB reforçar críticas à presidente Dilma Rousseff (PT) no programa partidário em rede nacional, Eduardo afirmou que, naturalmente, a popularidade da petista vai cair ao longo da campanha. Ele se referiu à queda nos índices de %u201Cbom e ótimo%u201D do governo, de 43% para 36%, nos últimos três meses. %u201CAs pessoas podem até poupar a presidenta, mas cada vez compreendem que ela teve a oportunidade dela e agora é a hora da mudança%u201D, declarou, após prestigiar o Congresso Estadual de Vereadores e Servidores de Prefeituras e Câmaras Municipais, em Gravatá, no Agreste do estado.

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