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Confrontos e destruição pelo país no 7 de setembro



Confronto entre policiais e manifestantes em São Paulo aconteceu na Avenida Paulista. Foto: Marcelo Camargo/ABr
O feriado em comemoração à Independência foi marcado por protestos de norte a sul do Brasil, como prenunciavam as redes sociais nas últimas semanas. Sprays de pimenta, bombas de gás lacrimogêneo, balas de borracha, depredações e confrontos corporais deram o tom das manifestações que tomaram conta de pelo menos 17 capitais do país. No Rio de Janeiro, pelo menos 25 pessoas foram detidas pela Polícia Militar.

Os primeiros tumultos surgiram pela manhã, depois que manifestantes acessaram a pista lateral da Avenida Presidente Vargas, onde ocorreu o desfile cívico. Homens do Batalhão de Choque tentaram conter a multidão com bombas de gás lacrimogênio. Famílias com crianças e idosos que assistiam à parada militar assustaram-se com a confusão.

Ao longo do dia, vários protestos reuniram centenas de pessoas em vários pontos da capital fluminense, com saldo de 12 feridos. Nem o governador, Sérgio Cabral (PMDB), nem o prefeito, Eduardo Paes (PMDB), compareceram aos festejos do Sete de Setembro. Entre os feridos levados a hospitais do Rio, estão três homens atingidos por estilhaços, duas idosas que passaram mal devido ao gás lacrimogênio, uma criança de 6 anos que sofreu escoriações e quatro manifestantes feridos por balas de borracha.

Em São Paulo, a Polícia Militar usou bombas de gás lacrimogêneo contra os manifestantes que protestavam contra o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, em frente à Câmara Municipal, no centro da cidade. A repressão começou depois que militantes jogaram pedras na fachada do prédio. O grupo, grande parte vestida de preto e com o rosto coberto, saiu da Avenida Paulista, desceu pela Avenida 23 de Maio e passou pela Praça da Sé, antes de chegar à sede do Legislativo Municipal. No trajeto, a passeata foi ganhando adesões e chegou a ter, segundo a PM, 2 mil pessoas.

As manifestações do sábado na capital federal foram marcadas por confrontos entre participantes e o forte esquema de segurança montado pelo governo do Distrito Federal em torno do Estádio Nacional Mané Garrincha, onde as seleções do Brasil e da Austrália disputaram um amistoso. Para não deixar os manifestantes se aproximarem do estádio, soldados da Tropa de Choque da Polícia Militar utilizaram bombas de efeito moral, spray de pimenta, gás lacrimogêneo e bala de borracha.

Os manifestantes, por sua vez, se dividiram em grupos para tentar burlar o esquema de segurança. Ocorreram confrontos nas proximidades de dois shoppings centers e na rodoviária da cidade, na região central do Plano Piloto. Pelo menos 30 pessoas foram detidas pelos policiais. Jornalistas também foram atingidos durante os confrontos no centro da capital.

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1 Comentários

  1. O Cabral não foi para não ter q bater de frente com os vandalos da oposiçao q estavam la para mais uma seçao de destruiçao do RJ

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