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Médicos em estado de greve farão paralisações nos próximos dias 23, 30 e 31


Os médicos pernambucanos das redes pública e particular vão parar as atividades nos dias 23, 30 e 31 deste mês. Serão mantidos somente os atendimentos de urgência e emergência. Serviços como ambulatório, cirurgias agendadas e Programa de Saúde da Família ficarão suspensos.

A paralisação integra o movimento nacional da categoria contra a falta de condições de trabalho e as ações recentes do governo federal na área da saúde, sobretudo, a Medida Provisória (MP) nº 621, que permite a contratação de médicos estrangeiros sem o Revalida, o exame de validação do diploma. A estratégia da categoria é desgastar o governo com paralisações de 24 horas para que a opinião pública não fique contra os médicos e minimizar os transtornos à população.

Além da importação de profissionais, a MP nº 621 tem causado polêmica, entre outros pontos, porque determina que os estudantes que ingressarem no curso de Medicina a partir de janeiro de 2015, ao se formarem, deverão trabalhar dois anos no Sistema Único de Saúde (SUS).

Na assembleia geral promovida, nesta segunda-feira (16), pelos médicos pernambucanos, quando mais de 300 profissionais estiveram reunidos na Associação Médica do Estado, o presidente do Conselho Federal de Medicina, Roberto d'Ávila, foi categórico: "trazer médico estrangeiro sem revalidar o diploma é passar por cima da autonomia universitária. Essa MP tem inúmeras inconstitucionalidades".

De acordo com d'Ávila, os médicos não se negam a trabalhar nos locais mais afastados. Mas falta condições de trabalho e uma carreira de Estado que estimule os profissionais. Também foram votadas outras formas de protesto contra as ações do Governo Federal. Uma delas é a instituição de um grupo de trabalho, até o final da semana, para construir um canal de denúncia da falta de estrutura das unidades de saúde.

A categoria conta com o apoio da Ordem dos Advogados do Brasil. O presidente da Comissão de Saúde da OAB-PE Eduardo Dantas, participou da assembleia. "Estamos auxiliando as entidades médicas a entenderem o sistema jurídico dessas medidas adotadas pelo Governo e questionar a constitucionalidade".

Presidente do Sindicato dos Médicos de Pernambuco, Mário Jorge Lobo destacou que a paralisação é para mostrar que "o Governo não discute a real situação do SUS. Também foi aprovado uma carta aberta à população para informar o que acontece com a categoria".

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