Depois de "é possível fazer mais", o governador Eduardo Campos (PSB),
saiu-se com mais uma frase de efeito ao falar se seus planos para o
futuro. Ao ser questionado sobre o que fará mais pelo Brasil, o
socialista respondeu, entre risos: "Quem viver verá". Potencial
candidato à Presidência da República, Eduardo passou o 1º de maio em uma
agenda com movimentos sociais.
Pela manhã, esteve no
assentamento Normandia, em Caruaru, do MST. O local é emblemático na
luta dos trabalhadores sem-terra no estado. O governador defendeu a
realização de uma reforma agrária no país. "Fazer reforma agrária não é
só distribuir terra, pois para produzir é necessário garantir o acesso
às políticas públicas", afirmou, detalhando os investimentos feitos no
assentamento. "Temos uma Casa da Juventude, uma versão da Academia da
Cidade e diversas ações que minimizam os efeitos da estiagem", enumerou.
Após
Caruaru, Eduardo Campos viajou ao município de Pesqueira, onde visitou
as obras da barragem da comunidade indígena de Xucuru e de
universalização de cisternas numa comunidade quilombola.
O
governador tinha vários convites para festas do 1º de Maio, inclusive da
Força Sindical, em São Paulo, mas preferiu fazer um périplo pelo
interior de Pernambuco, do qual só retorna na sexta-feira (3) à noite.
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