O secretário nacional de Defesa Civil, Humberto Viana, disse hoje (16)
que a quantidade de carros-pipa destinados a combater a estiagem no
Nordeste brasileiro pode passar dos atuais 4,9 mil para até 6 mil, mas
pondera que é preciso organização das prefeituras no momento de relatar a
necessidade de ajuda.
“O que a gente precisa é ter demanda. Às
vezes, a informação que é repassada não confere com a realidade. Há
falta de oferta de água? Não. O que, na verdade, precisa existir é uma
demanda segura, para que a gente possa saber onde é que está precisando
levar essa água”, explicou.
Viana ressaltou que o detalhamento
das necessidades pelos gestores é importante para garantir a
efetividade das demais ações implementadas pela pasta na região, como a
oferta de milho para ração animal por meio da Companhia Nacional de
Abastecimento (Conab) e a implantação de cisternas.
“Todos
esses programas estão sendo acompanhados e estão chegando à ponta. Essa
rede de proteção que foi montada pelo governo nos dá a garantia de que
estamos no caminho certo. Necessidade de ampliar e melhorar vai haver
sempre, porque isso não é história que começou ontem. Temos um acúmulo
histórico de problemas”, completou.
De acordo com o secretário,
a presidenta Dilma Rousseff não definiu um período específico para que
o pacote de combate à estiagem seja implantado. “Temos que compreender
que há papéis nesse contexto – o da prefeitura, o do estado, o do
governo federal e, sobretudo, o papel do cidadão. Se há pontualmente
alguma área não atendida em um contexto de 10 milhões de pessoas
afetadas, é preciso que a gente tome conhecimento disso de forma
clara.”
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