A ex-diretora do Hospital Regional Dom Moura, Maria Emília Pessoa, é
considerada foragida da Justiça pernambucana. A dentista havia sido
presa, no último dia 9, suspeita de participar de um esquema que desviou
mais de R$ 260 mil da unidade de saúde, no Agreste do Estado. No
entanto, ela foi beneficiada por um alvará de soltura concedido, no dia
13, pelo desembargador Fausto Campos. Nesta quinta-feira (18), após
pedido do Ministério Público, a Justiça decretou a prisão preventiva dos
suspeitos, mas Maria Emília não foi encontrada. Policiais de Garanhuns e de delegacias vizinhas realizam diligências para tentar recapturá-la.
Além da ex-diretora do hospital, também foram presos no dia 9, durante a
Operação Pronto Socorro, deflagrada no Dia Nacional contra a Corrupção,
o ex-porteiro da unidade Marcone Souto Araújo, o ex-auxiliar
administrativo Lúcio Ferreira Duarte Neto e a servidora do departamento
financeiro, Maria Veridiana da Costa Vieira. Eles permaneceram atrás das
grades porque por tiveram a prisão temporária prorrogada pelo Tribunal
de Justiça.
Já a servidora Maria José Neves da Silva, que não havia sido presa
temporariamente com os quatro primeiros suspeitos no dia 9, só foi
detida nesta quinta-feira (18) em função do mandado de prisão preventiva
expedido pela juíza da Comarca de Garanhuns, Pollyana Cotrin. Maria
José e Maria Veridiana foram encaminhadas à Colônia Penal de Buíque, no
Sertão, enquanto Marcone e Lúcio continuam recolhidos à cadeia pública
de Garanhuns.
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