A médica Deborah Persaud, virologista da Universidade Johns Hopkins, em Baltimore, apresentou a descoberta em conferência em Atlanta (Foto: Johns Hopkins Childrens's Center/Divulgação) |
A criança, do sexo feminino, tem hoje 2 anos e meio e não toma o medicamento há cerca de um ano, sem sinais de infecção.
"Esta é uma prova do conceito de que o HIV pode ser potencialmente curável em recém-nascidos", disse Deborah Persaud, virologista da Universidade Johns Hopkins, em Baltimore, que apresentou a descobertas em uma conferência em Atlanta.
Se o relatório for confirmado, a criança seria o segundo caso bem sucedido de uma cura no mundo, dando um impulso à investigação destinada à cura, algo que poucos anos atrás pensava-se ser praticamente impossível . A primeira pessoa curada foi Timothy Brown, conhecido como o "paciente de Berlim", um homem de meia idade com leucemia que recebeu um transplante de medula óssea de um doador geneticamente resistente à infecção do HIV.
A ONU estima que 330 mil bebês tenham sido infectados em 2011, os dados mais recentes que existem, e que mais de três milhões de crianças no mundo estão vivendo com HIV.
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