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Um mês após o incêndio na Boate Kiss, famílias cobram regras mais rígidas


A indignação que se espalhou pelo país depois da morte de 239 jovens em incêndio na Boate Kiss, em Santa Maria (RS), já não é a mesma. A tragédia, que completa um mês na quarta-feira, não mobiliza mais as redes sociais e a opinião pública. O quase silêncio, no entanto, esconde avanços Brasil afora para maior segurança em casas de shows. Até agora, nas principais capitais e cidades do interior pelo menos 500 boates e bares foram interditados por cumprir a legislação de funcionamento.
Em Minas foram 150 e no Rio de Janeiro 127 casas proibidas de funcionar até regularização, somente na primeira semana de fiscalização neste mês.
Sobreviventes e parentes das vítimas do incêndio criaram oficialmente ontem uma associação para ajudar as famílias que de alguma forma tenham sido afetadas pela tragédia. A Associação dos Pais e Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia em Santa Maria pretende mobilizar as pessoas para o acompanhamento das investigações, na luta por mudanças nas leis e na busca por garantia de direito de justiça.
O encontro ocorreu no ginásio do Colégio Marista, no Centro da cidade, onde foi definida a diretoria da associação. A Defensoria Pública acompanhou o encontro e afirmou que vai ingressar com ações na Justiça em nome dos parentes das vítimas. “São várias ações a serem ajuizadas, vai depender da demanda. A mais comum é o pedido de indenização por dano moral. Além disso pode-se analisar danos materiais e outras questões em razão da morte daquelas pessoas que eram as principais responsáveis pelo sustento da família”, disse o defensor público André Magalhães Silva.
Além do maior rigor no cumprimento das normas, outras iniciativas surgem de norte a sul do país para tornar mais eficiente a atual legislação. Em Manaus (AM), onde o número de interdições chegou a 66, a tentativa é de banir de vez uso de fogos e artifícios em casas noturnas, bares e restaurante. E rápido. O prefeito Artur Virgílio Neto (PSDB) enviou o projeto de lei, para votação em regime de urgência.

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