Considerando
que o problema da falta de água é um desafio que todo o município está
enfrentando. Vale salientar que a ausência deste líquido não acontece na vila,
devido apenas por questão da estiagem, já que nossa comunidade é rodeada por
lençóis de água.
O
sistema de abastecimento é precário. A comunidade depende de uma única
barragem, que foi construída a mais de quarenta anos (40 anos) encima de uma
pedra sem nenhuma técnica, de pequeno porte com aproximadamente um metro de
altura.
A
água vem da fonte até a referida barragem, por meio de uma levada a céu aberto,
sem tubulação, onde percorre o caminho entre o manancial. A água desce entre
folhas de árvores e barrancos, além do gado que vai matar a sede. Neste
percurso a água potável é transformada em um líquido sujo de cor amarelada,
prejudicando o bem-estar e saúde da população.
O
sofrimento foi intensificado por conta da ausência de água desta caixa, que
vinha de uma fonte de um proprietário residente da Vila de Iatecá, e a
comunidade contava com esse líquido que não é doce, mas limpo e em grande
quantidade. Atendendo assim as necessidades
domésticas das famílias, além de regar as plantas da praça e levar o açougue
municipal.
A situação é preocupante, principalmente para as famílias mais carentes, estas vem aproveitando até as águas dos riachos impróprios para os afazeres domésticos. E muitos peregrinam enfrentando filas enormes em um único ponto de distribuição distante de suas residências, que nem sempre tem água. Cenas de mulheres, homens e crianças com baldes nas mãos e cabeça tornou-se uma rotina.
Essa
barragem que foi uma forte chama de esperança dos moradores de Iatecá e Saloá.
O projeto não foi executado de forma correta para garantir o abastecimento de
maneira eficaz. Percebe-se que se está água for designada para Saloá o líquido
existente, não irá sequer encher os canos até chegar a cidade.
Matéria enviada e escrita pela vereadora Vilma da Prata
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